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Síndrome Pós-Covid: Fator psicológico deve ser levado em consideração na reintegração do colaborador, afirma especialista
15h15

Síndrome Pós-Covid: Fator psicológico deve ser levado em consideração na reintegração do colaborador, afirma especialista

Depois de um ano de pandemia, os profissionais da saúde têm percebido que a Covid-19 é capaz de deixar sequelas mesmo em pessoas que tiveram sintomas leves. Chamada de Síndrome Pós-Covid, essa condição faz com que o doente passe meses com sintomas como fadiga, dificuldades de concentração, indisposição e dores articulares. Wladimir Martins, presidente da seccional baiana da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA), indica como as empresas devem acolher esses colaboradores.  

De acordo com ele, a reinclusão de um colaborador após um afastamento médico é sempre um assunto importante. “Ainda mais quando se trata de Covid”. Wladimir acredita que o psicológico seja a questão mais crítica. “Esses funcionários voltam muito abalados, não só por terem vivido situações extremamente difíceis, como também por terem passado pela sensação da morte, em alguns casos”, considera. 

 

Acompanhamento 

Para ele, o principal ponto da reintegração é o acompanhamento. “Como essa doença traz muitas sequelas, o líder deve realizar esse acompanhamento, conversando semanalmente com o colaborador. Não dá para determinar um tempo, mas que dure o necessário para que cada pessoa se sinta confortável ou com os sintomas minimizados”, pontua.  

Entre os sinais de atenção nesse processo devem estar: verificar se está tudo correndo bem ou se o funcionário está tendo alguma dificuldade, verificar se está tendo cansaço, dificuldade para respirar ou quais outros sintomas apareceram, especialmente aqueles que não são aparentes.  

“É importante que esse funcionário não retorne de imediato para atividades que envolvam risco, pode ser que haja um lapso de memória no momento. Há casos em que esse tipo de situação tem acontecido dois ou até três meses após o colaborador ter se recuperado da doença”, explica Wladimir.  

 

Home Office 

Para Wladimir, o home office é um fator dificultador para esse acompanhamento. Nesse caso, os gestores e líderes de RH devem estar mais presentes ainda para o funcionário. “Devem conversar mais vezes, não para cobrar resultado, mas perguntar como a pessoa está.  Quando o funcionário é procurado só para ser cobrado, isso piora sua situação. Cuidar, mesmo à distância, faz uma grande diferença”, afirma. 

 

Futuro  

Wladimir acredita que os gestores terão os desafios no futuro, que é lidar com o retorno das pessoas à “normalidade”. “As pessoas vão voltar com muitos traumas, mesmo aquelas que não foram acometidas pela doença, podem desenvolver quadros de síndrome do pânico, por exemplo”, reflete. “Cuidar das pessoas no ambiente de trabalho vai ser extremamente importante. Acredito que a palavra daqui para a frente é ‘cuidar’, para que essas pessoas não se sintam distantes e se sintam protegidas”. 

 

Sugestão de fonte: Wladimir Martins, presidente da seccional baiana da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA) 

 

 

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