Assim como na vida profissional, ser mãe exige planejamento e dedicação. A jornada dupla – e, às vezes, tripla – faz com que muitas mulheres tenham dificuldade de conciliar a carreira e os cuidados com a casa após a maternidade. Felizmente, as empresas estão começando a acompanhar este novo momento do mercado de trabalho oferecendo mais facilidade e/ou flexibilidade.
De acordo com Camila Leão, Diretora da Gestão do Conhecimento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH BA), já é possível encontrar instituições que promovem horários mais flexíveis para que as mães possam levar seus filhos na escola ou acompanhem atividades externas, outras que permitem o trabalho via home office ou, até mesmo, que levem as crianças para dentro do local de trabalho. Para quem acabou de sair da licença maternidade, mas ainda amamenta o filho, salas de aleitamento permitem que a mãe possa retirar o leite e armazená-lo em segurança para oferecer ao bebê.
Iniciativas como essas fazem com que as colaboradoras se sintam mais motivadas e parceiras de suas empresas. “Apoio às mães aumentam o nível de satisfação com a empresa”, afirma Camila. A chegada de um filho também estimula mudanças na vida dessas novas mães, que muitas vezes resolvem empreender ou buscar locais que ofereçam esse acolhimento, como lojas colaborativas ou coworkings. “Nesta fase, o tempo torna-se insuficiente e há muita cobrança pela ideia de ser uma boa mãe. É preciso encontrar espaços acolhedores”, garante Camila.
Direito das mães:
- Gestantes não podem ser demitidas durante a gestação, nem cinco meses após o parto;
- A licença-maternidade pode ser de até 6 meses, sendo possível sair 28 dias antes do nascimento do bebê e prorrogada por mais duas semanas;
- Após a licença-maternidade, a mãe tem direito – uma vez por ano – a acompanhar o filho de até seis anos em serviços médicos sem descontar do salário.
Sugestão de fonte:
Camila Leão - Diretora da Gestão do Conhecimento da ABRH BA, especialista
